Até aonde nossa fé vai?
Nosso Senhor disse que bastaria que a tivéssemos do tamanho de um grão de mostarda para que pudéssemos fazer maravilhas (Mt 17,20). Também falou "pedi e se vos dará, buscai e achareis, batei e vos será aberto" (Mt 7,7).
Mas do outro lado existe a Vontade Divina. Sabemos que os pedidos relacionados com matérias contrárias à verdade, à caridade e aos mandamentos não fazem sentido de serem feitos. No entanto, há muitas outras coisas que pedimos, que são justas, dignas e aonde também atua a Vontade de Deus. Contudo, até que ponto o que pedimos está de acordo com ela? Ou até que ponto somos nós que não temos fé suficiente?
Nas Bodas de Caná, Nossa Senhora intercedeu e seu pedido foi atendido, mesmo não sendo aquilo o exato plano de Deus. É também Verdade que Nosso Senhor teve compaixão de Nínive e não a destruiu (Jn 3,10), assim como completamos em nossa carne, com sofrimentos e dificuldades, o que "falta" às tribulações de Cristo (Co 1, 24).
Até onde pode ir a nossa fé, Rabi? Até que ponto entendemos os vossos profundos desígnios? A humildade do seu servo não pode, Senhor, levá-Lo a ter compaixão e, assim, dirigir a vossa Misericórdia até nós? Quando sei que o que Vós desejais é mortificação ou quereis que peçamos, imploremos à vossa Misericórdia?
Acredito que o melhor caminho seria imitarmos a atitude de Cristo no Horto das Oliveiras. "Todavia não se faça o que eu quero, mas sim o que Tu queres" (Mt 26,39). Que Maria Santíssima nos ensine a pedir e nos ajude a confiar na Providência, dizendo FIAT!
Com tanta imundície do mundo precisamos mesmos estar sólidos na fé. Senão caímos e feio.
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