quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Onde está nosso coração?






Recentemente tivemos notícia de que uma adolescente veio a falecer em um parque de diversões. Este acontecimento trágico despertou atenção da mídia, culminando numa reportagem que averiguou o estado dos parques de diversões no Brasil. E como não era surpresa, viram que grande parte deles não têm a mínima condição de funcionar, pondo em risco a vida de inúmeras pessoas. Mas por que esses parques continuam a funcionar mesmo dentro de condições tão precárias?

Nós podemos observar com este evento que não há limites para a cobiça humana. A ganância leva o homem a realizar os atos mais inescrupulosos. São os adoradores do deus dinheiro e do deus egocentrismo. Não há preocupação nem com a verdade, nem com a vida do próximo. E tudo isto para quê? Acumular riquezas? Aonde acumularão todos esses bens? Levarão em seus caixões(sim, eles também vão morrer!)?

Sabemos que intrinsecamente não há nada de errado em acumular riquezas, entretanto, isto deve ser guiado por princípios morais. Não acredito que tornar-se rico deva ser a principal meta de nossa vida. Há coisas muito mais importantes; com certeza...

Nosso Senhor nos ensina que devemos nos preocupar em acumular tesouros no céu (Mt 6,20), onde nem a traça, nem a ferrugem corroem. Devemos nos ater em agradar somente a Deus. Vivamos corretamente, pois Ele nos dará o necessário para viver, assim como os pássaros o têm (Mt 6,26). Confiança!

Que Nossa Mãe Santíssima possa receber nossos corações e elevá-los aos mais altos Céus, onde encontra-se o trono do Altíssimo, para que nele se concentrem e multipliquem-se todas as nossas riquezas. Assim seja!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Paciência com a fraqueza do próximo



Há mais ou menos 1 mês, para realizar a meu exame de consciência para a confissão, usei um roteiro e nele estava a seguinte frase: sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo. Ah, sou nada paciente! Pensei logo. Não lembro de ter meditado alguma vez sobre isso. E, dessa vez, procurei analisar este ponto de um modo especial.
Nós somos muito impacientes, e muito mais com os defeitos dos outros. Esquecemos que temos nossos defeitos, que somos pecadores.  Esquecemos, que apesar de ter vencido (pela Graça de Deus) muitas de nossas fraquezas, cometemos os mesmos erros que agora criticamos. E mais: "quem pensa estar de pé veja que não caia" ( I Cor 10, 12). 

Deus não nos foi e não nos é paciente? Assim, devemos ser para com os outros, mesmo que com as falhas deles, haja prejuízo nosso.

Dessa forma, além de sofrer com paciência e procurar aconselhar nos momentos oportunos, devemos rezar, rezar e rezar muito por essas pessoas para que se corrijam; o que, muitas vezes, é a única coisa que nos resta fazer.

Entreguemos esse sofrimento a Cristo como sacrifício e peçamos as Graças necessárias para suportá-lo com paciência...

Nossa Senhora, neste dia em que a Igreja celebra a vossa gloriosa Assunção aos Ceús, rogamos que possa ter paciência de nossos irmãos e de nós que muito ofendemos a ti, nossa Mãe!