quarta-feira, 18 de maio de 2011

Frutos podres do feminismo

Nesse último domingo, estava eu e minha esposa assistindo televisão, e como é de costume, eu não encontrava um programa decente. Aos domingos à tarde, há um grande número de programas de auditório; e nestes observamos um grande número de dançarinas semi-nuas, além de apresentadoras e/ou convidadas com microvestidos, microsaias, microblusa, etc... Será que essa é a dignidade com a qual toda mulher sonha? Expor as partes mais nobres e belas de seu corpo, incitando a imaginação masculina, é um fruto louvável da tal "conquista" feminista?

Hoje, observamos por toda parte como é agredida a dignidade da mulher. Nas bancas de jornais vemos inúmeras revistas expondo seus corpos. Em belo horizonte, há ao menos 2 jornais que colocam mulheres semi-nuas na primeira capa. É uma forma de atrair o homem pelo desejo, pela fraqueza da carne; pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca (Mt 26,41). Nessas mesmas bancas há uma exposição massiva de revistas pornográficas. Elas não ficam escondidas, mas às vistas, como iscas para atrair os consumidores. E, no final, todos acham absolutamente normal; inclusive as próprias mulheres. "É arte", dizem algumas.

Há um ditado pernicioso que diz que o que é bonito, é para se mostrar; eu, porém, digo que o que é belo no corpo feminino, é para ser guardado. Assim como os tesouros, as nossas relíquias, os nossos bens de valor são guardados em cofres, baús; assim se deve proceder com o corpo da mulher, até o momento oportuno, onde poderá compartilhar suas riquezas com aquele a quem jurou fidelidade diante do Altíssimo.

As feministas venderam uma "verdade" bem traiçoeira. Incitaram as mulheres a saírem dos lares, evitarem os filhos, abortarem, divorciarem, abandonarem sua vocação para serem "iguais" aos homens. Mas como serem iguais, se são tão diferentes, meu Deus?! Ambos tem papéis diferentes na sociedade, conforme a natureza de cada um.
 Elas entraram no mercado de trabalho, estão galgando postos cada vez mais altos no meio empresarial, político e científico. E tudo isso às custas de quê? Nosso Senhor já nos dizia que uma árvore boa não pode produzir frutos ruins. E o que nós vemos são só frutos podres. As famílias vêm sendo corroídas, os filhos cada vez mais revoltados e desobedientes, caindo nas drogas; divórcios aos montes, crescimento do aborto, o aumento da incidência de depressão e transtornos de ansiedade entre as mulheres... E será que, apesar disso tudo, elas estão felizes? Não acredito; sinceramente, não acredito.

Que Nossa Senhora, modelo de prática de todas as virtudes, modelo de mãe, esposa e mulher, possa ter misericórdia de todos nós e interceda para que as mulheres reconheçam sua vocação e ajudem a reestruturar nossa sociedade corroída e mergulhada nos vícios.

Um comentário:

  1. Há um tempo discordaria de tudo isso. Hoje eu concordo. Que liberdade é essa que conseguimos? Esses dias estava pensando na possibilidade de não entrar no mercado de trabalho, e sim ser dona de casa. E descobrir que isso não existe mais. Acabou o papel da dona de casa. Estou cansada desse discurso moderno. Dessa confusão do certo e errado.
    Muito bom seu texto.

    ResponderExcluir